segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Limites


O desejo de um ano bom e diferente trouxe consigo a reflexão sobre limites.
Qual o nosso limite? Qual o limite das pessoas que nos cercam??
Mas será que as perguntas a serem feitas são essas mesmas?
Tentar compreender a subjetividade dos limites pode nos levar a um longo caminho.
Demarcar, lindar... esse é o espaço, essa é a área permitida, para nós e para os outros...
Determinar as proporções... isso pode muito, isso pode mais ou menos, isso pode pouco...
Estipular...esse é o momento, essa é a hora, esse é o prazo...
Contentar-se... é assim, não conseguimos, não mudamos...
Posta essa subjetividade onde encaixamos nós e os outros?
Qual o limite dos bons sentimentos?
Qual o limite dos maus sentimentos?
Esse emaranhado de sentimentos demonstra a complexidade das relações em que estamos envolvidos. Até onde podemos ir em nome dos nossos sentimentos? Até onde podemos ir em nome dos sentimentos alheios?
O encontro desses respostas podem estar guardados num pequeno baú do que somos e do que queremos ser. De que tipo de relações queremos manter ou das relações quais queremos nos afastar. O sentimento de pertence, de cuidado e de bem querer é um importante balizador de limites desde que esses sentimentos estejam norteados pelo respeito...a você e ao outro.

Um comentário:

  1. o mal dos limites, ao meu ver, está na proporção em q os deixamos cada vez mais invisiveis. o mal e o bem, aliás. quanto mais próximos, mais invisiveis são. testei os meus, dei flexibilidade para uns, mais rigor a outros, mudei algumas divisas de lugar. romper barreiras e quebrar limites talvez seja o mais dificil a todos nós. feliz ano novo!

    ResponderExcluir